segunda-feira, outubro 18, 2010

Sete curiosidades sobre o iogurte




Aliado da flora intestinal, o derivado do leite também é um poderoso antídoto contra doenças cardíacas, artrite e câncer
Ele aparece nas propagandas desafiando a todo e qualquer intestino preguiçoso. O poder laxativo do iogurte é conhecido, bastante testado e sempre evocado para estimular a venda do produto.

Embora o ponto forte desse derivado do leite seja estimular a flora intestinal, os benefícios e qualidades nutricionais do alimento não estão restritos a essa função. Conheça sete curiosidades sobre o iogurte a aprenda a usá-lo a favor do organismo.

O primeiro alimento

Quase uma unanimidade nas geladeiras modernas, o iogurte é um derivado do leite e herança dos antepassados. Segundo escreve David Grotto, no livro “101 alimentos que podem salvar sua vida” (Editora Larousse), o produto é possivelmente um dos mais antigos da história da humanidade.

No livro, o autor relata que a primeira fabricação pode ter sido na acidental, quando estava sendo guardado em urnas e sacos feitos com pele de cabra. Mais tarde, as civilizações reconheceram os benefícios do iogurte e falaram sobre os atributos de “purificação” e sua contribuição para a longevidade.

Foi só no século 20 que as culturas usadas na produção do iogurte foram isoladas por Elie Metchinikoff, do Instituto Pasteur, que recebeu o Premio Nobel pela descoberta.

Bactérias do bem

De acordo com o Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que controla medicamentos e alimentos, para que um derivado do leite seja denominado de iogurte, deve ser fermentado por bactérias específicas, cientificamente chamadas Streptococuccus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus, que produzem um produto mais grosso e encorpado, e são os principais agentes no bom funcionamento do intestino.

Camila Leonel, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que o intestino humano é formado por bactérias boas e ruins. O iogurte contém uma cota de bactérias boas superior aos demais derivados do leite. É esse coeficiente elevado que estimula o funcionamento ideal do intestino.

Hálito fresco

Um estudo japonês descobriu que voluntários que consumiam 150 gramas diárias de iogurte sem açúcar e que continham as bactérias Streptococuccus thermophilus (as tais bactérias do bem) tiveram uma redução nas concentrações de uma bactéria que induz ao mau hálito, relata Grotto no livro.

Fonte de cálcio

A nutricionista da Unifesp também revela que assim como o leite, o iogurte é rico em cálcio, micronutrientes e proteínas, sendo um poderoso aliado no combate à osteoporose e à hipertensão.

“Hoje temos trabalhos na medicina que mostram o valor do cálcio no controle da hipertensão. Dentro do contexto de uma alimentação saudável, balanceada, esse componente, presente no iogurte, pode ser um ponto de apoio no controle da pressão.”

Tolerância zero

Camila também revela que o iogurte pode ser uma alternativa às pessoas que têm intolerância ao leite. Embora seja um derivado do leite, o produto contém um nível bastante reduzido de lactose, açúcar que não é digerido pelo organismo dos intolerantes à lactose, e o responsável por provocar diarréias e outras complicações.

Aliado da dieta

Para controlar a fome e favorecer a manutenção da dieta, o iogurte é uma ótima opção de lanche da tarde, no intervalo entre as refeições, defende nutricionista. Ela afirma ainda que o frozen iogurte, sorvete feito tendo como base o alimento, é uma boa alternativa para quem deseja um refresco somado à pitada doce no cardápio do dia. A dica, porém, exige cautela.

“É preciso cuidado com os complementos oferecidos nas sorveterias. De nada adianta investir no sorvete a base de iogurte se a escolha dos acompanhamentos for incorreta. Prefira frutas aos ingredientes mais calóricos.”

Prevenção no copinho

No livro “101 alimentos que podem salvar sua vida”, David Grotto não poupa elogios ao iogurte. O autor apresenta possíveis propriedades medicinais do alimento, com base em estudos feitos em laboratórios e testes de amostragem em humano, confira.

Artrite: ratos com artrite, alimentados com iogurte que continha a bactéria Lactobacillus bulgaricus, tinham apenas uma inflamação suave.

Doenças cardíacas: um estudo feito com 33 voluntárias que consumiram iogurte convencional durante quatro semanas mostrou que o produto provocou aumento das taxas de HDL, o colesterol bom.

Câncer de cólon: outro estudo com camundongos, nos quais foi induzido um carcinoma colorretal (células cancerígenas no intestino grosso), descobriu que, quando o iogurte era agregado à dieta, havia um aumento na atividade anticancerígena.

E viva os DANONES,BATAVOS etc....

domingo, outubro 17, 2010

REI PELE




Ex-jogadores ligados à Dupla revelam histórias marcantes sobre Pelé

Rei do futebol completa 70 anos no próximo sábado



A uma semana dos 70 anos do maior ídolo de todos os tempos do futebol, alguns dos ex-jogadores ligados à dupla Gre-Nal que conviveram com o Rei no lendário time do Santos e na Seleção Brasileira revelam as histórias mais bizarras dentro e fora de campo.

O juiz expulsa e a torcida manda voltar


No final da gravação do documentário sobre Pelé, os entrevistados foram convidados a conceder depoimento derradeiro sobre o personagem principal. O ex-zagueiro Oberdan (foto) resumiu o sentimento numa frase curta:

– Para mim, Pelé é eterno.

Gravou isso e foi para casa. Durante a exibição de pré-estreia, um dos produtores o procurou a um canto no cinema e agradeceu:

– Obrigado pela ideia do nome do filme.

Assim nasceu o título Pelé Eterno. Oberdan acertou em cheio na definição do seu antigo companheiro porque passara seus primeiros 10 anos de vida profissional em convivência com o Santos de Pelé. Tornara-se o quarto jogador que mais atuara como zagueiro na história do clube – ou seja, dividia tanto a rotina de conquistas do time mais badalado do mundo quanto suas horas mais bizarras.

Por exemplo. Oberdan era um dos 22 mortais em campo quando o Santos enfrentou a seleção olímpica da Colômbia, em Bogotá. O presidente da República, o ministério, o clero, o judiciário em peso tomaram as tribunas. Excedentes de autoridades alojaram-se em cadeiras improvisadas à beira do gramado e formaram um cerco ao gramado. Todos queriam ver Pelé. Seria uma noite memorável não fosse a desmesura do árbitro Guillermo “Chato” Velázquez. O juiz anulou um gol em lance legítimo do atacante Lima, que foi protestar. O problema é que Chato, um irritadiço lutador de boxe, não aceitou a queixa do brasileiro e o esmurrou de leve, e o bolo de jogadores se formou.

Do nada, Chato virou-se para um dos tantos negros com a camiseta branca do Santos e expulsou um. Não se deu conta de que o punido tinha o 10 às costas. Ao ver Pelé sair de campo, a turma comportada e bem asseada da borda do campo perdeu a compostura. Atirou cadeiras e almofadas. A polícia aos magotes tentou cercar o árbitro e controlar o alambrado que a torcida ameaçava colocar abaixo, aos gritos:

– Pelé, Pelé, Pelé...

Quem o juiz queria expulsar era o volante Mengálvio, outro gaúcho revelado no Aimoré, de São Leopoldo, antes de ir para o Santos:

– O Pelé era assim: nos fazia passar pelas situações mais curiosas.

Uma ordem desceu das tribunas, seguiu pelo túnel e chegou ao ouvido de Chato.

– Que saia Velázquez e volte Pelé.

Colocaram um auxiliar a apitar. No vestiário, de banho tomado, Pelé estranhou quando Oberdan entrou esbaforido, correndo:

– Eles estão chamando. Você tem de voltar!

Pelé retornou ao jogo, e Chato foi embora. Mas deu o troco. Fez queixa dos brasileiros e Oberdan e Pepe passaram a madrugada explicando supostas agressões ao juiz. O juiz expulsa e a torcida manda o Rei voltar.


Pelé jogou e a guerra parou

Gilmar, Pelé, Edu, Coutinho, Zito, Oberdan, ninguém acreditou no que viu assim que deixou o aeroporto de Brazzaville, no antigo Congo Belga. Havia mais tanques do que carros nas ruas. Só o empresário da excursão à África se mostrava confiante. Até Pelé, sempre cordato, irritou-se com os jogos em meio a uma guerra.

Assim o Santos jogou quatro amistosos no Congo quando surgiu o convite para uma quinta apresentação. O problema era viajar a uma zona ainda mais conflagrada. O agente apressou-se a justificar o amistoso seguinte:

– Fiquem calmos, eles param a guerra: vão querer ver Pelé.

Todos se surpreenderam com a reação de Pelé, que chamou o empresário de louco. E Oberdan pensou: o negrão está nervoso e ainda assim marcou cinco gols em quatro jogos. E a delegação partiu para Lagos, na Nigéria. A leste do país, corria a guerra civil de Biafra, havia temor de atentados. O governo nigeriano garantiu a proteção da polícia ao Santos e mandou o exército cercar a cidade.

Cartazes brancos espalhados pela capital ao mesmo tempo sugeriam trégua e convidavam para a grande exibição de Pelé. Nem um tiro foi disparado, nem um incidente de rua registrado. Pelé fez dois gols no empate em 2 a 2, e Oberdan entrou no lugar de Rildo no segundo tempo e voltou a pensar: o negrão queria acabar logo com isso, por isso marcou dois gols.

Assim que o Santos levantou voo, a guerra foi retomada. Oberdan jogou oito anos com Pelé. Depois, esteve no Grêmio em 77 e 78. Pelé jogou e a guerra parou.


O mar e o gás de Trinidad

Era para ser apenas uma viagem rapidinha ao Caribe. O destino, a paradisíaca Trinidad e Tobago, o mar verde de ondas calmas e coqueirais de coquinhos amarelos. Uma pausa à rotina de jogos do Campeonato Brasileiro, apesar do bate e volta no meio da semana. De novo a delegação perdeu o encanto ao deixar o aeroporto. O exército estava nas ruas em combate numa guerra civil que só então souberam já havia derrubado centenas de pessoas.

– Não acredito que nos trouxeram para um lugar desses – exclamou o zagueiro Vicente.

A tensão diante de tantos milicianos armados perdurou até a hora do jogo. Enquanto o time se fardava, alguém jogou uma bomba de gás lacrimogêneo no vestiário. Bateu o pavor e alguns militares cercaram a delegação para protegê-los de novos atentados. Pelé, Vicente, Pepe, Edu, Oberdan foram a campo com uma toalha molhada ao rosto.

Pelé marcou o único gol da vitória sobre a seleção do país – o que reforça a tese de Oberdan sobre o interesse dele em liquidar o jogo e voltar a salvo para casa o mais rápido possível. Mas desta vez não foi tão fácil. Feito o gol aos 43 minutos do primeiro tempo, a torcida invadiu o gramado. Colocaram Pelé sobre os ombros, e o jogo se encerrou. Bastava-lhes ver um gol de Pelé. O resto seria festa. E o sequestraram para fora do estádio em um cortejo alegre em direção ao centro da cidade comemorando a glória de presenciar um gol do brasileiro mágico – tudo acompanhado de perto pelo exército.

Carregado sem ação nos ombros da horda, Pelé gesticulava e agradecia, mas seu rosto era de puro medo. Só foi resgatado minutos depois. A delegação antecipou o voo de volta. Aquele dia de folga no mar do Caribe ficou para uma outra excursão.


O capitão Vicente chora de saudade

Aproximava-se o dia 2 de outubro de 1974, a quarta-feira da despedida de Pelé no Santos. O país inteiro comentava a respeito, campanhas clamavam pelo “fica” e uma grande excitação descia sobre a cidade de Santos, à espera da exibição derradeira, na Vila Belmiro, contra a Ponte Preta.

Entre os jogadores, porém, poucos comentavam o assunto. Uma tensão os inibiu e se arrastou assim até a hora do jogo no vestiário. A preleção do técnico Elba de Pádua Lima, o Tim, foi sem delonga, lembrou da solenidade de despedida, agradeceu pela existência de Pelé entre eles e colocou a palavra ao grupo. Ninguém falou.

O zagueiro Vicente, capitão do time, em respeito ao clima do ambiente, também recolheu-se ao silêncio. Pelé estava concentrado. Um pigarro aqui e ali cortava a dureza do momento e os jogadores subiram os primeiros três degraus do corredor de acesso e depois mais cinco lances e já não se ouvia o barulho das travas das chuteiras porque o som externo do estádio se infiltrava.

Vicente foi o primeiro a aparecer. Tinha um cabelão de roqueiro inglês e um bigode da espessura de um dedo. Bem atrás Pelé foi parado pelas rádios e quase não conseguiu avançar ao campo. Havia 250 jornalistas no estádio, mais cinegrafistas, fotógrafos e grande parte disso dentro do gramado.

Jogo iniciado, Pelé revelou-se cansado. Vinha de lesão e, ainda assim, acertou uma cabeçada que o goleiro Carlos, aos 18 anos, defendeu com dificuldade. Minutos depois, passaram-lhe a bola no centro do círculo do gramado e ele a pegou com a mão.

Ninguém entendeu aquilo. Vicente perguntou a alguém:

– O que ele vai fazer?

Não havia combinação de quando iria parar o jogo. Não falavam sobre isso. E Pelé ajoelhou-se sobre a marca do centro do gramado, ergueu os braços e exclamou:

– Obrigado, Deus.

Ainda de joelho, fez uma volta sobre si contemplando todo o estádio onde jogou desde o início. O árbitro Emídio Marques Mesquita entrou no clima. Vicente e os colegas tentaram abraçá-lo, mas o gramado foi tomado pela imprensa e curiosos e Pelé fez a volta olímpica acenando a própria camiseta com listras em preto e branco.

Gilson substituiu Pelé, que seguiu em carro dos Bombeiros pela cidade em cortejo de milhares de fãs aos gritos de Pelé, Pelé, Pelé – quase igual ao episódio de Trinidad e Tobago, com mais segurança, é claro. Em 18 anos de Santos, marcou 1.088 gols em 1.114 partidas, média de 0,97, praticamente um gol por jogo. Conquistou 10 Paulistas, quatro torneios Rio/São Paulo, cinco Taças Brasil, um Robertão, uma Recopa Mundial, duas Libertadores e dois Mundiais Interclubes.

Coube a um gaúcho de Bagé ser o capitão do Santos neste momento derradeiro. O zagueiro Vicente imperava no Estádio da Estrela D’Alva, do Guarany, até ser recomendado à Vila por Calvet, considerado um dos melhores zagueiros de todos os tempos da história do Santos e do Grêmio.

Vicente hoje mora na zona sul de Porto Alegre. Mantém numa caixa de papelão fotos de quando chegou à Vila em 1971 e saiu em 1976. A maioria é dele com Pelé.

– Vocês sentiram um vazio no vestiário no jogo seguinte ao da despedida?

– Ficou, sim – disse, a voz embargada pelo choro, o cabelo grisalho pelos 65 anos.


O Rei que comia com as mãos

O centroavante Alcindo esteve com Pelé na Copa de 66. Mais tarde, depois do Grêmio, entre 1971 e 1973, reecontraram-se na Vila. Frequentaram a barbearia do Didi, na frente do estádio. Alcindo viu Pelé imortalizar o corte de cabelo estilo “bibico”, como um gorro de soldado.

Em dias de folga, Pelé buscava Alcindo em casa e o levava para pescar em seu sítio em São Vicente. Ia pegá-lo de Mercedes, às vezes com motorista. Sempre havia um Mercedes na vida de Pelé. O dono da revendedora de São Paulo prometeu provê-lo com um carro por anos a fio.

Mas no sítio pescavam carpas num açude e, durante as refeições, aconteciam as cenas mais curiosas.

Pelé servia-se de montinhos de arroz, feijão, peixe, salada e comia um por um com as mãos.

– Desculpe, gaúcho, estamos à vontade, não é? – justificava-se.

A história do sítio é mais uma prova da sorte de Pelé. A área pertencia ao massagista Macedinho, do Santos. Mal de dinheiro, o funcionário tentou vender a terra e não encontrou comprador. Sensibilizado com o problema do amigo, Pelé foi conferir o local e gostou particularmente de uma cascata que dava num açude.

– Este sítio é meu – disse ele a Alcindo, que estava junto.

Pagou à vista e, tempos depois, estranhou a pureza da água da cascata e mandou analisar.

Era fonte de água mineral.

Macedinho não sabia disso e perdeu dinheiro ao vender o sítio.

Pelé mandou engarrafar a água e ficou mais rico.


Dormindo, Pelé fazia polichinelos

O goleiro Manga não esquece as vezes em que saiu atrás de seu sapato e não o encontrou. Se alguém o havia escondido, só podia ser uma pessoa, o mais astuto brincalhão do grupo. Foi assim na Copa da Inglaterra.

– Ele (Pelé) mantinha todos em alerta, colocava apelidos e jogava o astral para cima – depõe Manga.

Senão pelas brincadeiras, pelas manias. Oberdan reconstitui uma cena:

– Vi Pelé no vestiário colocando o fardamento. Esticava-se num banco de madeira, pegava uma toalha branca e fazia de travesseiro. Fechava os olhos, concentrava-se e adormecia.

Oberdan pedia silêncio, e nem precisava. Todos respeitavam. O homem se preparava para ser Pelé.

Vinha a preleção e o melhor jogador do mundo ouvia o técnico com atenção. Só opinava quando solicitado. O estado era de relaxamento total. Mas nem sempre era assim. Mengálvio levou um susto dormindo no quarto com Pelé. No meio da madrugada, foi acordado com gritos do companheiro, que chutava a coberta sobre a cama:

– Solta a bola, solta a bola...

Ex-ponteiro-direito do antigo Força e Luz, Dorval também foi surpreendido pelo sonambulismo do craque: certa noite acordou assustado com Pelé se debatendo. Fazia polichinelos na cama.

Nas viagens aéreas, porém, nada o abalava. Dorval conviveu com o período de explosão do Rei, de 1957 até meados dos anos 60. Numa viagem à Europa, a turbulência revirava o avião e os jogadores do Santos começaram a rezar. Num canto, Pelé dormia. Nada o abalava.

– Se o negrão está dormindo, não vai acontecer nada – dizia Dorval.

Era isso que o zagueirão Airton Ferreira da Silva temia quando recebeu o convite para jogar no Santos em 1960. Odiava aviões e, por isso, aceitou o empréstimo apenas por três meses. Disputaria apenas o torneio Rio-São Paulo.

Incomodava-se com o fato de que todas as atenções do mundo voltavam-se para só uma pessoa. Os demais se liberavam. Para quem havia sido astro do Grêmio, Airton sentia-se diminuído.

Melindrou-se mais numa partida. Airton foi à área adversária cabecear, e Pelé o conteve:

– Gaúcho, deixa que aqui a gente resolve. Cuida da zaga, sim.

sexta-feira, outubro 15, 2010

RENATA FAN-ai,ai.ai;ai.ai.ai.....te adoro..te....te...




Se deixar, Renata Fan se entrevista sozinha. "Faladeira" assumida, ela é uma personalidade peculiar na TV brasileira. Aos 32 anos de idade e no comando de um programa diário sobre futebol, o "Jogo Aberto", na Band, Renata derrubou, sem pegar em armas, uma série de preceitos. Principalmente o de que mulher, e ainda por cima bonita, não poderia assumir uma posição de destaque em um mundo masculino como o do nosso esporte nacional. O salário mensal de R$ 100 mil e a audiência crescente são provas concretas do contrário.

O trunfo de Renata não é apenas ter chegado lá, mas sim conseguir isso explorando o que seria o impedimento mais óbvio: a estonteante beleza física. “Sou uma pessoa que já se destacou muito pela estética”, conta a Miss Brasil 1999, título do qual a loira de olhos verdes e 1,79m de altura, ao contrário do que se poderia pensar, muito se orgulha. “Foi durante minha carreira como miss que percebi que as pessoas prestavam atenção ao que eu dizia, por isso quis fazer Jornalismo”.

APOSENTADORIA EM 2016



Mas a vaidade fala alto também. Ela já estabeleceu um prazo para sua aposentadoria: 2016. “Não tenho pretensão de me tornar uma Ana Maria Braga, toda cheia de botox, repuxada, de quem as pessoas riem por tentar parecer tão jovem... Daqui a alguns anos, a TV terá que ter uma mulher melhor que a Renata Fan”.

A carreira de jornalista só aconteceu depois de Renata se formar em outra faculdade, a de Direito. Assim como seu irmão e braço-direito, Rafael, 30, a gaúcha de Santo Ângelo fez o curso para ter a mesma profissão do pai, o advogado Paulo. A mãe, Ana, é professora. “Sempre amei estudar. A vaidade nasceu com o concurso de Miss”, explica ela, que, modesta, garante não se achar linda ou sexy: “Sou uma mulher com certos atrativos”, consente.

Constantemente assediada por revistas masculinas, como "Playboy" e "VIP", para ser a estrela de ensaios picantes, Renata garante que jamais aceitará tais convites. O motivo, segundo ela, é simples: “Demorei tanto para fazer os homens me ouvirem e respeitarem o que eu digo e agora vou deturpar tudo para mostrar o corpo?”, indaga.

Nos bastidores do estúdio onde seu programa é gravado, em São Paulo, Renata reina absoluta. Conversa com todos e tem a simpatia de cada um, da camareira ao operador de som. “Ela não é só linda, mas também gente finíssima, um doce, nada estrela”, elogia um dos colegas. “Eles me chamam de Penélope Charmosa”, conta ela, referindo-se à personagem do desenho animado "Corrida Maluca", que, assim como Renata, é linda, loira e única em um mundo dominado pelos homens.

Interessada nos detalhes, cuida do sapato que vai calçar no programa ao seu posicionamento no cenário. “Meu trabalho é tudo pra mim, mas também amo ficar em casa, no meu canto. Meu namorado fez minha vida pessoal ganhar relevância”, diz Renata, sobre o relacionamento de dois anos com o piloto de Stock Car Átila Abreu, 24 anos, oito a menos que ela. “Sem dramas. Falo que ele é um velho em corpo de jovem!”.

A personalidade forte de Renata, que se diz 'over' e luta para que as coisas saiam do jeito dela, a fez impor um estilo pessoal. "Não quero ser aquela apresentadora de tênis e camisa pólo. Não tenho medo de ser uma patricinha no meio dos homens e falar de futebol”.

sábado, outubro 02, 2010

Frango à milanesa


Ingredientes:

1 frango médio
3 dentes de alho picados
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
1 xícara (chá) de maionese
2 xícaras (chá) de farinha de rosca
Óleo quente o suficiente

Modo de Preparo:

Corte o frango nas juntas, lave-o e seque bem. Tempere os pedaços de frango com o alho, o sal e a pimenta-do-reino. Deixe descansar por 20 minutos. Em seguida, espalhe a maionese sobre eles com o auxílio de uma colher. Passe-os na farinha de rosca e frite-os no óleo quente, virando-os de vez em quando para que fiquem dourados por inteiro. Coloque os pedaços de frango fritos sobre um papel absorvente.

Mini sonho


ngredientes:

Massa
30g de fermento biológico fresco
4 colheres (sopa) de açúcar
3 gemas
½ xícara (chá) de manteiga
1 xícara (chá) de leite morno
1 colher (chá) de sal
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
Óleo para fritar

Recheio
½ litro de leite
3 colheres (sopa) de amido de milho
½ xícara (chá) de açúcar
3 gotas de essência de baunilha
2 gemas
Açúcar de confeiteiro para polvilhar


Modo de Preparo:

Massa
Dissolva o fermento no açúcar, junte as gemas, a manteiga, o leite morno e o sal. Misture a farinha de trigo, sovando até desgrudar das mãos. Faça bolinhas e deixe descansar até dobrar de volume. Frite em óleo morno.

Recheio
Para o recheio misture todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo, mexendo até formar um creme. Deixe esfriar, recheie e polvilhe com açúcar de confeiteiro.

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