terça-feira, julho 27, 2010

Avalanche deixa 21 desaparecidos em povoado na China





27/07/2010 08h34 - Atualizado em 27/07/2010 15h41
Avalanche deixa 21 desaparecidos em povoado na China
Rocha e barro destruíram pelo menos três prédios em Shuanghe.
Três vítimas foram resgatadas, e vizinhos tiveram de deixar o local.




Uma avalanche em um pequeno povoado na província de Sichuan deixou 21 desaparecidos, em outro fato relacionado com a temporada de chuvas e inundações que castiga a China.

O acidente ocorreu às 5h no horário local (18h de segunda-feira de Brasília), na localidade de Shuanghe, quando 100 mil metros cúbicos de rocha e barro caíram sobre o povoado.

A avalanche caiu pela ladeira da montanha Ermanshan e levou pela frente três prédios, além de obrigar à retirada dos vizinhos diante do risco de mais deslizamentos, segundo a agência Xinhua.
Casas danificadas após o deslizamento em Shuanghe, vistas nesta terça-feira (27).Casas danificadas após o deslizamento em Shuanghe, vistas nesta terça-feira (27). (Foto: Reuters)

Os serviços de emergência conseguiram resgatar três vítimas, incluindo um homem de 80 anos.

Neste ano na China se multiplicaram os acidentes relacionados às inundações, que já causaram 823 mortes e ao menos 437 desaparecimentos, conforme os últimos dados oficiais do Escritório Estatal de Controle de Inundações e Secas.

A China enfrenta a cada ano entre os meses de junho e setembro o período de inundações que castiga o centro e sul do país.

A temporada deste ano é considerada a pior desde 1998, quando 4.150 pessoas morreram.

quinta-feira, julho 22, 2010

Convívio com animais de estimação reforça sistema imunológico, afirma estudo


Os benefícios da presença de um animal de estimação em casa não se restringem às alegrias que o pet proporciona a toda família. Esta convivência também pode contribuir, além do bem-estar psicológico, na prevenção e no auxílio ao tratamento de várias patologias.

Um levantamento de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), integrante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), para um grupo de pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), liderado pelo professor César Ades, reuniu uma série de estudos que confirmam esta contribuição à saúde das pessoas proporcionada pelo convívio com os animais de estimação.

Entre as principais observações, pode-se destacar a melhora da imunidade de crianças e adultos, redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado.

Reforço na defesa do organismo

De acordo com o levantamento, os benefícios independem da idade. Os pesquisadores da USP citam um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães, já que certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão, conferindo um importante papel destes animais na saúde humana.

Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficar menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas.

- Também foi observada a redução de rinites alérgicas aos quatro anos de idade e aos seis a sete anos, devido à redução da imunoglubina E, um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico - acrescenta.

Os pesquisadores alertam que este contato não significa que seja isento de possíveis efeitos negativos para a saúde, porém, é possível discutir com mais equilíbrio os prós e contras de possuir um cão.

De acordo com a pesquisa do Radar Pet, idealizada pela Comac, ainda há resistência dos casais que possuem filhos pequenos adquirirem um animal de estimação: 44% das residências que têm pelo menos um pet são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de casais com filhos pequenos (até nove anos).

Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade.

- Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona - explica Carine.

Benefícios ao coração

Outros estudos identificados pelos pesquisadores da USP também avaliaram as taxas de sobrevivência, no ano posterior a um infarto agudo do miocárdio, em donos de cães, gatos, outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos. Segundo os pesquisadores, depois de determinado período, verificou-se que a posse de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente.

Também foram apontados benefícios no controle de hipertensão arterial. Profissionais que viviam em condições de estresse, faziam controle do problema com medicação, foram divididos em dois grupos, os que possuíam um cão ou gato e os que não possuíam animais.

A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, um dos trabalhos constatou que as taxas de pressão diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os donos de cães.

- Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não possuíam os animais -, acrescenta. Esta situação mostrou a diminuição dos níveis de estresse, obtidos com o contato com os pets.

Algumas outras situações também trazem efeitos muito positivos à saúde e ao convívio social: a duração das caminhadas é maior para aquelas pessoas que estão acompanhadas por um cão.

- Além disso, nestes passeios, os animais ajudam na integração social, contribuindo para o início de uma conversa com outras pessoas, por exemplo - confirma Maria.

Ainda segundo uma destas pesquisas, pessoas com problemas simples de saúde, como dores de cabeça, problemas estomacais, gripes, dentre outros, que adotaram pela primeira vez um animal de estimação, apresentaram redução significativa desses problemas menores de saúde, em relação a pessoas sem animais.

domingo, julho 18, 2010

Sport Club Rio Grande


Clube mais antigo do Brasil quer aproveitar memorial para atrair visitantes na Copa

Organizado desde 2000, acervo do Rio Grande possui 7,2 mil peças

Guilherme Mazui, de Rio Grande
guilherme.mazui@zerohora.com

Criado "aos 19 dias do mês de julho do ano de 1900", como registra sua ata de fundação, o Sport Club Rio Grande completa 110 anos na próxima segunda-feira. Atento à Copa de 2014. Reconhecido como clube mais antigo do país pela CBF, que transformou o 19 de julho em dia nacional do futebol, o Vovô quer ganhar visibilidade com o Mundial. Para atrair visitantes curiosos pelos primórdios do futebol pentacampeão, vislumbra melhorar a estrutura física do seu memorial.

Organizado desde 2000, o acervo conta com 7,2 mil peças, entre taças, medalhas, fotografias, flâmulas, recortes de jornais e atas. Palavras como scratch e ground saltam de documentos, como a carta de 23 de maio de 1909, que anuncia a criação de um novo team em Porto Alegre, o Sport Club Internacional.

No entanto, as relíquias merecem melhor acondicionamento. Duas salas escuras, úmidas e mal ventiladas, nos fundos da sede do clube, no Centro de Rio Grande, acomodam peças do quilate da taça de campeão gaúcho de 1936, principal título da agremiação.

A intenção é migrar o material para o edifício Germânia, onde alemães e ingleses fundaram o Vovô. Interditado, o local precisa ser restaurado. O projeto passa por avaliação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Se aprovado, ainda faltará captar R$ 1,5 milhão para executar a obra.

– O sonho é ter as novas instalações em 2014. A Copa é logo ali. O Rio Grande é a história do futebol brasileiro – afirma a diretora do memorial, Helena Portella.

O Memorial Johannes Christian Moritz Minnemann
Patrimônio histórico e cultural do Estado, o Memorial do Rio Grande leva o nome do alemão que fundou o clube. O acervo preserva relíquias do futebol gaúcho e brasileiro.

Quadro e taça Intendência de Porto Alegre
Quadro com a equipe campeã da Taça Intendência de Porto Alegre, conquistada em 1909, após vitória por 3 a 1 diante do Grêmio, no ground do Moinhos de Vento. De prata, com detalhes em ouro, a taça tem 34 centímetros de altura, por 14 de largura.

Faixa de campeão gaúcho de 1936
Em cetim, faixa branca tem estampada a escritura “campeão estadual”. Comemora a conquista de 1936, sobre o Internacional.

Quadro campeão gaúcho de 1936
Quadro pintado, com a fotografia do scratch campeão estadual de 1936. A foto traz em pé Ernestino; Darinho, Paulinho, Pecce, Fruto, Juvêncio e Sabguinho. Agachados estão Cazuza, Carruíra, Munheco, Chinês, Toco, Marzel e Roberto.

Taça campeão gaúcho 1936
Peça mais importante do memorial, é de prata. Foi conquistada após duas vitórias sobre o Internacional – 3 a 2 e 2 a 0.

Bola do Fruto
Em couro, a bola foi utilizada no primeiro jogo da decisão de 1936 contra o Internacional. Em um choque, o defensor Fruto cortou a cabeça. Enfaixado, evitou com um testaço o empate colorado. Seu sangue ficou marcado na bola.

Ficha com uniformes
De 1914, a arte apresenta os três uniformes do Rio Grande, um verde, um amarelo e outro vermelho.

Carta colorada
O documento escrito à mão, assinado pelo primeiro presidente colorado, João Leopoldo Seferin, informa ao Rio Grande a criação do Sport Club Internacional. É de 23 de maio de 1909. A relíquia é desejada pela diretoria colorada, porém o Vovô não quer se desfazer da peça.

Cópia da ata de fundação
Com atas regulares a partir de 1904, o Rio Grande guarda uma cópia da sua ata de fundação, de 19 de julho de 1900.

Taça Serrada
Em 1940, Rio Grande e São Paulo chegaram à decisão da Taça Confraternização. Após sucessivos empates, inclusive na decisão por pênaltis, decidiu-se dividir a taça em duas partes. Cada clube ficou com a sua.

Ofício CBD
O ofício nº 7111, de 28 de julho de 1975, reconhece o Sport Club Rio Grande como o clube de futebol mais antigo do Brasil. O documento foi expedido pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD).

Acervo
4.000 registros de jornais
1.700 documentos históricos
1.230 fotos
270 taças e troféus
51 fitas de vídeo
48 placas
4 bolas
15 medalhas
47 flâmulas
24 diplomas
Total: 7,2 mil peças
ZERO HORA

Sport Club Rio Grande

Clube mais antigo do Brasil quer aproveitar memorial para atrair visitantes na Copa

Organizado desde 2000, acervo do Rio Grande possui 7,2 mil peças

Guilherme Mazui, de Rio Grande
guilherme.mazui@zerohora.com

Criado "aos 19 dias do mês de julho do ano de 1900", como registra sua ata de fundação, o Sport Club Rio Grande completa 110 anos na próxima segunda-feira. Atento à Copa de 2014. Reconhecido como clube mais antigo do país pela CBF, que transformou o 19 de julho em dia nacional do futebol, o Vovô quer ganhar visibilidade com o Mundial. Para atrair visitantes curiosos pelos primórdios do futebol pentacampeão, vislumbra melhorar a estrutura física do seu memorial.

Organizado desde 2000, o acervo conta com 7,2 mil peças, entre taças, medalhas, fotografias, flâmulas, recortes de jornais e atas. Palavras como scratch e ground saltam de documentos, como a carta de 23 de maio de 1909, que anuncia a criação de um novo team em Porto Alegre, o Sport Club Internacional.

No entanto, as relíquias merecem melhor acondicionamento. Duas salas escuras, úmidas e mal ventiladas, nos fundos da sede do clube, no Centro de Rio Grande, acomodam peças do quilate da taça de campeão gaúcho de 1936, principal título da agremiação.

A intenção é migrar o material para o edifício Germânia, onde alemães e ingleses fundaram o Vovô. Interditado, o local precisa ser restaurado. O projeto passa por avaliação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Se aprovado, ainda faltará captar R$ 1,5 milhão para executar a obra.

– O sonho é ter as novas instalações em 2014. A Copa é logo ali. O Rio Grande é a história do futebol brasileiro – afirma a diretora do memorial, Helena Portella.

O Memorial Johannes Christian Moritz Minnemann
Patrimônio histórico e cultural do Estado, o Memorial do Rio Grande leva o nome do alemão que fundou o clube. O acervo preserva relíquias do futebol gaúcho e brasileiro.

Quadro e taça Intendência de Porto Alegre
Quadro com a equipe campeã da Taça Intendência de Porto Alegre, conquistada em 1909, após vitória por 3 a 1 diante do Grêmio, no ground do Moinhos de Vento. De prata, com detalhes em ouro, a taça tem 34 centímetros de altura, por 14 de largura.

Faixa de campeão gaúcho de 1936
Em cetim, faixa branca tem estampada a escritura “campeão estadual”. Comemora a conquista de 1936, sobre o Internacional.

Quadro campeão gaúcho de 1936
Quadro pintado, com a fotografia do scratch campeão estadual de 1936. A foto traz em pé Ernestino; Darinho, Paulinho, Pecce, Fruto, Juvêncio e Sabguinho. Agachados estão Cazuza, Carruíra, Munheco, Chinês, Toco, Marzel e Roberto.

Taça campeão gaúcho 1936
Peça mais importante do memorial, é de prata. Foi conquistada após duas vitórias sobre o Internacional – 3 a 2 e 2 a 0.

Bola do Fruto
Em couro, a bola foi utilizada no primeiro jogo da decisão de 1936 contra o Internacional. Em um choque, o defensor Fruto cortou a cabeça. Enfaixado, evitou com um testaço o empate colorado. Seu sangue ficou marcado na bola.

Ficha com uniformes
De 1914, a arte apresenta os três uniformes do Rio Grande, um verde, um amarelo e outro vermelho.

Carta colorada
O documento escrito à mão, assinado pelo primeiro presidente colorado, João Leopoldo Seferin, informa ao Rio Grande a criação do Sport Club Internacional. É de 23 de maio de 1909. A relíquia é desejada pela diretoria colorada, porém o Vovô não quer se desfazer da peça.

Cópia da ata de fundação
Com atas regulares a partir de 1904, o Rio Grande guarda uma cópia da sua ata de fundação, de 19 de julho de 1900.

Taça Serrada
Em 1940, Rio Grande e São Paulo chegaram à decisão da Taça Confraternização. Após sucessivos empates, inclusive na decisão por pênaltis, decidiu-se dividir a taça em duas partes. Cada clube ficou com a sua.

Ofício CBD
O ofício nº 7111, de 28 de julho de 1975, reconhece o Sport Club Rio Grande como o clube de futebol mais antigo do Brasil. O documento foi expedido pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD).

Acervo
4.000 registros de jornais
1.700 documentos históricos
1.230 fotos
270 taças e troféus
51 fitas de vídeo
48 placas
4 bolas
15 medalhas
47 flâmulas
24 diplomas
Total: 7,2 mil peças
ZERO HORA

quarta-feira, julho 14, 2010

Albino Vanera


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Porca Véia


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AtualizaWindows XP


AtualizaWindows XPr é alternativa para não perder o suporte

A Microsoft encerrou o suporte ao Service Pack 2 (SP2) do Windows XP. O software, líder no mercado de sistemas operacionais, desde ontem (terça-feira) não recebe mais atualizações ou correções de segurança. Com isso, a opção para os usuários passa a ser instalar o Service Pack 3, com suporte garantido até 2014.

A instalação do SP3 pode ser feita habilitando as “Atualizações Automáticas” do Windows. O suporte até 2014 também vale para o SP2 do XP de 64 bits, já que a versão não tem um Service Pack 3.

Conforme o G1, o Windows XP está em 3/4 dos computadores nas empresas. Para suprir essa demanda, a companhia estendeu para 2020 o direito a downgrade do software para aquisições do Windows 7. De acordo com o blog da Microsoft, 89% das empresas norte-americanas têm planos de migrar para o Windows 7 em até 24 meses.

segunda-feira, julho 12, 2010

Dodge Charger





Modelo Dodge Charger coleciona legião de fãs

Com o lançamento do filme “Roberto Carlos a 300 Km por hora”, a moçada da época ambicionava acelerar o Charger nas mesmas curvas

Texto: Marcos Camargo Jr.
Fotos: Do autor



(06-07-10) - Esqueçamos a rivalidade que existe entre os fãs dos muscle cars nacionais. Entre Maverick, Opala SS, Passat GTS, justiça seja feita em prol dos Dodge Charger R/T, lenda viva da indústria automotiva nacional. Afinal de contas, anos após ano, esse carrão não perde a pose e continua como um dos preferidos entre os esportivos grandes.

E essa preferência tem muita história. Desde o seu lançamento no Brasil, em 1971, ele passou para o topo entre os mais potentes do mercado. Derivado do Dart Cupê ele tinha a alma do verdadeiro esportivo com acabamento caprichado. Vinha equipado com os mesmos motores Dodge dos demais modelos, o V8 de 215 cv e elevado torque: 42,9 m.kgf. Por ser um carro maior e mais "solto" que seus concorrentes, exigia ainda mais do piloto nas curvas acentuadas. O câmbio no assoalho permitia uma tocada bem esportiva, sem contar o visual recheado de frisos, combinações de alumínio com madeira no acabamento e rodas cromadas. A taxa de compressão do modelo Charger R/T passava de 7;5:1 para 8;4:1, e fazia o carro alcançar quase 200 Km/h de velocidade máxima.

Com o lançamento do filme “Roberto Carlos a 300 Km por hora”, a moçada da época ambicionava acelerar o Charger nas mesmas curvas que o consagrado artista pilotou em Interlagos.

O Road and Track era visto sempre nas principais ruas e avenidas da cidade, quase sempre em alta velocidade ou desfilando com toda a pompa de um esportivo nacional com DNA gringo. Nos pontos mais badalados dos anos 1970, como a Rua Augusta e as ruas curvas do Pacaembu, era figura comum diante dos bares exibindo o frescor de sua juventude.

As recém inauguradas “freeways” de São Paulo também serviram para testar o Charger, que era figura comum nas recém inauguradas Marginais, a Avenida 23 de Maio e no então distante bairro da Zona Sul, que se integrava a região central com a Avenida Interlagos. Com tanto vigor e potência, os Dodges nunca eram alcançados pela polícia que usava o Fusca como viatura. Em tempos onde não havia radar e a fiscalização era precária, as madrugadas motivavam os rachas com carrões envenenados.

Nestas corridas inseguras e ilegais, disputavam os nacionais Maverick e todos os Dodges, não só o Charger, alguns Opalas, e modelos importados que na época eram encontrados com grande facilidade e a preços baixos como Pontiac GTO, Mercury Cougar, Chevrolet Camaro entre outros. Fuscas, Gordinis e outros pequenos envenenados também disputavam em suas categorias de base.

Esse tempo já parece muito distante, mas o desejo por um carro verdadeiramente esportivo nunca deixou de existir. Já os Dodge perderam valor, principalmente após serem descontinuados em 1980, por conta da crise do petróleo e da própria Chrysler do Brasil.

Os Dodges nos deixaram, mas ainda hoje, subsistem algumas unidades destes grandes carros fabricados no Brasil, e que revivem o sonho de todos os brasileiros em possuir um verdadeiro muscle car na garagem.

domingo, julho 11, 2010

ESPANHA.campeã do Mundo 2010





A Espanha trocou de clube. Não foi por meio do desempenho que todos esperavam, mas a vitória por 1 a 0 contra a Holanda na prorrogação, neste domingo, no Soccer City, valeu a conquista de sua primeira Copa do Mundo, que, entre outros benefícios, permite à seleção deixar para trás o rótulo de time "amarelão", que fracassa em momentos decisivos. Enfim responde pelo apelido de "Fúria" que carrega desde o início do século passado sem correr o risco de ser ironizada por atletas, jornalistas e torcedores rivais.

Celebrada pelo seu jogo altamente técnico, a Espanha venceu a final mais violenta da história. Foram distribuídos 13 cartões amarelos e um vermelho pelo árbitro inglês Howard Webb, criticado já no intervalo pela imprensa internacional pela sua complacência com o jogo duro, principalmente dos holandeses.

Agora, a seleção espanhola vai à próxima Copa, em 2014, disputada no Brasil, em situação ímpar. Chegará ao "país do futebol" com grandes chances de bicampeonato, já que a média de idade da atual base - 26 anos - permite mais um Mundial. Além disso, essa equipe confirma uma supremacia rara na história do futebol.

A Espanha é a segunda seleção, ao lado da Alemanha campeã mundial em 1974, a confirmar na Copa sua supremacia continental. Nenhum outro europeu fez o mesmo, enquanto Uruguai, Argentina e Brasil, os campeões sul-americanos da Copa, nunca venceram o Mundial seguinte às suas conquistas na América.

E seja qual fosse o resultado em Joanesburgo, a Copa da África já teria mudado a geopolítica dos campeões mundiais. Além do ineditismo do primeiro Mundial em solo africano, o torneio de 2010 premia também um campeão inédito. Agora, são oito as nações que ostentam o título de campeão mundial de futebol: Brasil, Itália, Alemanha, Argentina, Uruguai, Inglaterra, França e, por fim, Espanha.





A Espanha era também o único dos grandes centros do futebol que até hoje sequer havia ficado no pódio da Copa do Mundo. Sua melhor colocação havia sido o quarto lugar em 1950, no Brasil. Inglaterra, Itália, França, Portugal e Alemanha, países que junto dos espanhois possuem as principais ligas do mundo, já haviam conquistado títulos, vice-campeonato e ao menos um terceiro lugar em Copas. A Espanha, não. Aos holandeses, resta o gosto amargo de sua terceira final de Copa perdida.

Mas, se tratando de futebol, frustrante foi pouco para a decisão. No lugar de dribles dos holandeses ou rápidas trocas de passes dos espanhois, o que um insatisfeito Soccer City assistiu foi um jogo faltoso ao extremo. Após breve pressão espanhola nos minutos iniciais, principalmente com Sérgio Ramos, o jogo descambou para uma sucessão de cartões amarelo aplicados por Howard Webb.

Uma sucessão de faltas duras - Van Persie em Capdevilla, Puyol em Robben, Van Bommel em Iniesta e Sérgio Ramos em Kuyt - provocou uma avalanche de cartões amarelos para os jogadores faltosos, e protestos do banco de reservas, principalmente o espanhol, pedindo mais rigor do árbitro inglês. O lance do sexto cartão amarelo escancarou a violência da final. Num autêntico golpe de kung fu, De Jong colocou Xabi Alonso no chão por vários minutos. Webb puniu o holandês apenas com mais um cartão amarelo.

Os criativos da decisão não conseguiam brilhar. Após o sufoco que levou no início, a Holanda acertou seu posicionamento defensivo e neutralizou o trio Iniesta, Xavi e Pedro, que tinham a missão de municiar o artilheiro David Villa. Do lado holandês, o ponta Kuyt se preocupava mais em ajudar Van Bronckhorst a conter as subidas de Sérgio Ramos, enquanto a dupla Sneijder e Robben era neutralizada pela lado direito da defesa espanhola.





O início do segundo tempo seguiu, literalmente, na mesma pegada. Os holandeses tentavam algo com Robben e seguravam atrás como podiam. O resultado disso foi mais um cartão amarelo, desta vez para Van Bronckhorst. Minutos depois, foi a vez de Heitinga receber o cartão dele por entrada dura em David Villa. Até o fim do tempo normal, Heitinga e Capdevilla também seriam punidos por jogo violento.

Apesar do melhor jogo espanhol, a principal chance de gol foi perdida por Robben aos 18 minutos. Sneijder ganhou dividida e lançou o atacante. Pique não conseguiu cortar e sobrou para Casillas, mesmo deslocado, defender com o pé a conclusão do holandês. David Villa deu o troco em gol perdido aos 24 minutos, quando não aproveitou falha de Heitinga em cruzamento da direita e, mesmo sozinho, teve seu chute desviado por Stekelenburg.





O rigor na marcação não era mais o mesmo, e a Espanha voltou a pressionar pelo lado direito do seu ataque. Em escanteio ocasionado numa dessas jogadas, Sérgio Ramos subiu livre para o cabeceio, mas mandou sobre o travessão holandês.

Aos 38 minutos, a última grande chance. Novamente com Robben, que ganhou na velocidade de Puyol e invadiu a área. Casillas saiu nos pés do holandês e faz nova boa defesa. Robben reclamou falta no lance e, pela intensidade do protesto, ganhou cartão amarelo. O jogo terminou 0 a 0 e foi para a prorrogação, a segunda final seguida que terminou empatada no tempo regulamentar e a terceira desde 1994.

O jogo continuou tenso no pós-jogo, mas a Espanha tentava mais o gol do que a Holanda, que parecia satisfeita em levar a decisão para os pênaltis. No intervalo, Vicente Del Bosque sacou o artilheiro Villa e colocou Fernando Torres, decepção até aquele momento na Copa do Mundo.

No comecinho da segunda etapa Heiting fez falta em Iniesta, na entrada da área, e recebeu o cartão vermelho. Mesmo com um homem a mais, a Espanha esbarrava na marcação, até os dez minutos do segundo tempo, quando Iniesta recebeu ótimo passe de Fábregas dentro da área e chutou forte, cruzado. O gol do título histórico. O gol que coloca a Espanha no degrau mais alto do futebol mundial.

sábado, julho 10, 2010

Lasanha de Sanduíche




Lasanha de Sanduíche

2 linguiças defumadas
Meio quilo de carne moída
1 cebola
1 tomate
3 colheres (sopa) de massa de tomate
1 copo de caldo de carne
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 litro de leite
1 xícara (cafezinho) de azeite de oliva
Fatias de pão de sanduíche
Fatias de queijo
Fatias de presunto



1 - Comece preparando um refogado de carne. Leve a linguiça bem picada para o fogo em uma frigideira. Junte a carne moída e deixe cozinhar. Entre com a cebola e o tomate picados. Mais uns minutos e é a vez da massa de tomate. Mexa bem e adicione o caldo. Por fim, com tudo bem misturado, acrescente uma colher de farinha de trigo. Misture bem e deixe o refogado se criar.
2 - Enquanto isso, prepare um molho branco. Bata no liquidificador o leite, o azeite e 2 colheres de farinha de trigo. Leve a mistura para uma panela ao fogo, mexendo sempre, espere engrossar.(junte o leite,azeite e a farinha antes de bater no liquidificador)
3 - Com os dois molhos prontos, monte a lasanha. Faça sanduíches com as fatias de pão, queijo e presunto.(aqui foram feitos 12,seis por camada) A quantidade vai depender do tamanho da fôrma ou refratário.
4 - No fundo de um refratário ou fôrma grande coloque um pouco do molho branco. Arrume sanduíches até cobrir bem o fundo do refratário, como se fosse a massa da lasanha. Por cima mais queijo em fatias e o refogado de carne. Espalhe bem. Acrescente mais um pouco do molho branco. Cubra tudo com outros sanduíches. Para finalizar fatias de queijo e o restante do molho branco.
5 - Leve ao forno até dourar bem, uns minutos. Sirva em seguida.

Assista ao vídeo no Anonimos Goumert no ClicRBS

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