sábado, agosto 28, 2010

Windows XP Service Pack 3 - arquivo de imagem de CD ISO-9660 download


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quinta-feira, agosto 26, 2010

Estabilizadores ou Filtro de linha.



Esta excelente materia achei no GDH Press,pois não é de hoje que se descute o real valor e necessidade do Estabilizador,vou guarda-la aqui.

Os filtros de linha são os dispositivos de proteção mais simples, geralmente baseados em um fusível e um ou mais MOVs ("metal-oxide varistors" ou, simplesmente, varistores, como são mais popularmente chamados), que oferecem alguma proteção, a um custo baixo. Os filtros de linha são chamados em inglês de "surge protector" ou "surge supressor", onde o termo "surge" se refere a picos de tensão e descargas.

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A função dos MOVs é absorver picos de tensão e descargas elétricas, fornecendo uma corrente constante ao equipamento e transformando o excedente em calor. A idéia é que ao receber um raio ou outra descarga violenta, o fusível se queime rapidamente e os MOVs absorvam a tensão excedente, protegendo o equipamento.

O problema com os MOVs é que eles queimam depois de absorverem alguns surtos de tensão e deixam de oferecer proteção, sem entretanto que a passagem de corrente seja interrompida. Bons filtros oferecem um segundo LED de status, que se acende avisando que os MOVs não estão mais oferecendo proteção e é hora de trocar.

Existe um padrão de qualidade para filtros de linha, o UL 1449, que contém uma série de especificações mínimas para que o produto realmente seja capaz de proteger o equipamento contra os problemas mais comuns. O problema é que, para atender à norma, os filtros de linha precisam ir muito além de oferecer um fusível e uma coluna de MOVs, o que os torna bem mais caros que a maioria está disposta a pagar, sobretudo aqui no Brasil.

Bons filtros de linha são geralmente anunciados pelos fabricantes como "surge protectors" ou "DPS" (dispositivo de proteção contra surtos) e estão de acordo com a norma UL 1449 (se não houver referência a ele, ou outra norma similar, é por que se trata de um modelo mais simples). Bons filtros (ou "réguas", como muitos preferem chamar) custam normalmente a partir de 50 reais.


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Em seguida temos os estabilizadores, que surgiram na década de 1940 como um paliativo para os problemas com a rede elétrica, que prejudicavam a operação de aparelhos sensíveis, como rádios e TVs valvuladas. A função do estabilizador é, como o nome sugere, "estabilizar" a corrente, compensando variações na rede elétrica.

Embora tenham sido muito usados até a década de 1970, os estabilizadores já caíram em desuso na maior parte do mundo. A principal exceção acabou sendo o Brasil, onde eles continuam sendo massivamente produzidos até os dias de hoje.

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Os componentes básicos de qualquer estabilizador são um transformador e um seletor mecânico (um relê), que ajusta a tensão que possui alguns degraus lógicos de aumento e redução (-12V, -6V +6V, +12V, etc.) e na medida do possível tenta usá-los para ajustar a tensão de saída, mantendo-a próximo de 115 volts.

O grande problema é que o seletor é quase sempre um relê mecânico (responsável pelos "clicks" do estabilizador), que demora muito tempo para fazer a seleção, expondo a fonte a reduções e picos de tensão desnecessários, que são bem mais prejudiciais que as variações normais na tensão da tomada e são introduzidas não por problemas na rede elétrica, mas pela simples ação do seletor. Para complicar, o seletor não faz nada para evitar que picos de tensão provenientes da rede elétrica cheguem até a fonte, de maneira que ele realmente só atrapalha.

Estabilizadores de melhor qualidade incluem também varistores e um fusível, que oferecem um nível básico de proteção. Eles normalmente seguem a norma NBR 14373, que é a norma da ABNT para estabilizadores de até 3 kVA, que foi publicada em 2006. Entretanto, estes são os mesmos componentes que você encontra em um filtro de linha, de maneira que mesmo messes casos, o melhor é simplesmente comprar um filtro de linha, que é mais barato e não possui o seletor e os consequentes problemas introduzidos por ele.

Imagine que o filtro de linha é uma cadeira acolchoada, enquanto o estabilizador é uma cadeira igualmente confortável, mas que é mais cara e tem um componente adicional: um eletrodo que te dá choques periodicamente. Talvez você ficasse indeciso entre sentar no chão sujo e usar a cadeira que dá choques, mas se a escolha fosse entre a cadeira "normal" e a que dá choques, sem dúvidas seria melhor ficar com a primeira.

Alguém poderia argumentar que todos os circuitos de proteção incluídos no filtro de linha fazem também parte de qualquer boa fonte, mas a vantagem em usar um filtro de linha é que ele serve como uma primeira camada de proteção, que tem a função de "dar a vida" para proteger a fonte e os demais componentes ligados a ela em caso de variações bruscas na tensão.

Em resumo, um bom filtro de linha oferece quatro vantagens em relação a um estabilizador de igual qualidade:

1- O estabilizador desperdiça mais de 6% de toda a energia que passa por ele. O filtro de linha não.

2- O filtro de linha é mais barato, já que não utiliza o transformador e o relê. Você pode comprar um filtro de linha muito melhor pelo mesmo dinheiro que gastaria no estabilizador.

3- O filtro de linha é um dispositivo passivo, que não produz as variações de tensão criadas pelo seletor do estabilizador. Em resumo, ele faz seu trabalho sem oferecer efeitos colaterais (cadeira que não dá choque)..

4- Os estabilizadores suportam cargas de 300 a 600 VA (muitos explodem quando ela é excedida), enquanto nos filtros de linha a limitação são os 8, 10 ou 15 amperes do fusível. Excedendo a capacidade, o máximo que acontece é o fusível queimar.

Possivelmente, o único cenário em que o uso do estabilizador pode ser útil é em locais com uma fiação sub-dimensionada, onde a tensão cai quando o chuveiro ou ar-condicionado é ligado, desligando o micro. Nesses casos, o pequeno aumento de tensão oferecido pelo chaveador pode ser suficiente para evitar o desligamento.

Uma solução mais adequada, entretanto, seria substituir a fonte do PC, trocando a genérica por uma boa fonte com PFC ativo. O motivo é simples: fontes com PFC ativo são capazes de trabalhar sob uma faixa de tensões muito mais ampla. Boas fontes são capazes de fornecer a capacidade máxima com uma tensão de apenas 90 volts e são capazes de alimentar um PC de baixo consumo mesmo quando submetidas a tensões ainda mais baixas (muitas fontes continuam trabalhando com apenas 78V, ou até menos). Isso permite que elas resistam às quedas de tensão sem precisarem do estabilizador, diferente das fontes genéricas.

Outro uso comum para os estabilizadores é reduzir a tensão de saída, já que os estabilizadores bivolt oferecem 115V de saída quando ligados em uma tomada de 220. Não existe problema em usar o estabilizador como um "transformador de pobre" para ligar aparelhos com tensão de 110 em uma tomada de 220, mas usá-lo na tomada do PC é besteira, já que não apenas as fontes são capazes de trabalhar diretamente no 220 quanto oferecem um melhor nível de eficiência.

Colocar o estabilizador no meio da história faz apenas com que você desperdice energia duas vezes: a primeira com o estabilizador reduzindo a tensão e a segunda com a fonte trabalhando em um nível de eficiência mais baixo devido à redução. Mesmo os melhores estabilizadores desperdiçam de 6 a 8% de toda a energia que fornecem (os piores chegam a 15%), o que o torna um grande foco de desperdício. Novamente, o melhor é simplesmente usar um filtro de linha, sem se esquecer de mudar a chave seletora de tensão na fonte, se for o caso.

Como pode ver, ao usar uma boa fonte de alimentação, combinada com um bom aterramento e o uso de um DPS e/ou filtro de linha, o estabilizador é completamente desnecessário e até prejudicial. O grande problema é que na maioria dos casos temos instalações elétricas precárias e fontes genéricas, o que faz com que o estabilizador pareça ser uma tábua de salvação. Na maioria dos casos, as coisas "dão certo" apesar das condições precárias não devido ao estabilizador, mas sim aos esforços heróicos da fonte de alimentação. Em vez de continuar gastando 40 reais aqui e 50 reais ali, o melhor é investir em resolver o problema de uma vez.

quarta-feira, agosto 18, 2010

BI CAMPEÃO LIBERTADORES



Outra virada sobre o Chivas Guadalajara e o Inter se tornou bicampeão da Copa Libertadores na noite desta quarta-feira, no estádio do Beira-Rio. Os 3 a 2 igualaram os gaúchos a River Plate, Santos, Cruzeiro e Grêmio, o técnico Celso Roth conquistou seu primeiro título de expressão e a vitória coroou uma geração que levantou o troféu em 2006, com Tinga, Sóbis, Bolívar, Renan e Índio. A torcida enfim pôde mudar o canto que ecoou no estádio por 90 minutos de “Inter, Inter, seremos campeões” para “somos bicampeões da América”.

Os mexicanos saíram na frente no primeiro tempo, com Fabián, mas Rafael Sóbis empatou no segundo e Leandro Damião virou a partida. Giuliano, o talismã, ainda fez o terceiro, e Omar Bravo descontou no final. Agora o Inter mira Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, onde em dezembro tentará outro bi, este do Mundial de Clubes da Fifa – mesmo se perdesse estava classificado porque o Chivas é convidado na Libertadores e não pode se classificar via Libertadores.

Rafael Sóbis foi repatriado do futebol árabe e chegou ao Beira-Rio fora de forma. Forte nos bastidores da CBF, a diretoria do Internacional conseguiu que ele e mais dois jogadores (Renan e Tinga) fossem inscritos antes da janela de transferência estar aberta. Quis o destino que o titular Alecsandro se machucasse no primeiro jogo da final e não tivesse condições de jogo em Porto Alegre. Sóbis então ganhou chance entre os titulares e fez o gol que iniciou a conquista. Tudo isso com Pelé nas tribunas. O “Rei do Futebol”, de terno vermelho por causa do patrocinador, apostou pela manhã no Inter campeão. E jogou a fama de pé frio na lata do lixo.

Tensão
O jogo começou quente antes do apito de Oscar Ruiz. O meia Bautista começou a fazer aquecimento durante o hino brasileiro e foi vaiado e xingado pela torcida do Inter. Segundo o jogador, foi um protesto porque o hino mexicano só teve tocado sua introdução.

O Inter estava nervoso em campo. Os mexicanos faziam muitas faltas, algumas violentas, mas Oscar Ruiz aliviava no cartão. Mesmo assim, os donos da casa erravam muitos passes e viviam de jogadas isoladas de D’Alessandro ou da velocidade de Sóbis ou Taison.

O Chivas aos poucos dominou o meio de campo, com Bautista e Fabián dando as cartas. Bautista era perseguido por todo o campo por Sandro, mas mesmo assim conseguia se desvencilhar e tentar lançamentos para Omar Bravo.

Em um dos passes, Bravo, de 1,69m, pulou mais alto do que Bolívar, de 1,85m, e conseguiu jogar a bola para o meio da área, onde Fabián acertou um voleio e abriu o placar. Tensão no Beira-Rio, já que o resultado levava a disputa para a prorrogação.

Celso Roth preferiu não mudar o time ou o esquema no intervalo. Mas com 11 minutos, percebeu que precisaria de maior ímpeto ofensivo e pediu para chamar Giuliano, o talismã que havia marcado gols decisivos em três jogos da competição. Pois Roth nem viu direito o gol de empate de Sóbis, que nasceu de um cruzamento de Kléber. Ele dava instruções a Giuliano e quando se virou para o campo seu time havia empatado. Não se sabe se tiraria Sóbis, sem ritmo, mas depois mudou de ideia e sacou Taison.

Com o treinador, que assumiu durante a parada por causa da Copa do Mundo da África do Sul, o Inter só marcou gols no segundo tempo na Libertadores. Foi assim nas duas partidas da semifinal contra o São Paulo, diante do Chivas em Guadalajara e no Beira-Rio nesta quarta. A estrela de Roth brilhou porque quando decidiu sacar o até então artilheiro da noite, cansadíssimo, colocou Leandro Damião, garoto de 21 anos, contratado do futebol catarinense, e que pulou igual criança quando marcou a virada. Giuliano, artilheiro do time na Libertadores, marcou seu sexto gol e completou a vitória.

Até o final o Inter tocou a bola, a torcida cantou, o Chivas entendeu que estava derrotado (apesar de Arellano ter apelado, feito falta dura em D’Alessandro e expulso no final) e o resto foi festa na noite de Porto Alegre. Os mexicanos ainda diminuíram no final, brigaram com os colorados depois do jogo, e saíram de campo vaiados. Noite quente para o mês de agosto e que esquentou ainda mais com outro título brasileiro na Libertadores.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Britânico percorre a pé toda a extensão do rio Amazonas


Um britânico está a pouco mais de uma semana de terminar uma caminhada de quase dois anos e meio em que terá percorrido, a pé, a trajetória do rio Amazonas da nascente à foz.

Ed Stafford, 34, de Mowsley, em Leicesteshire, no centro da Inglaterra, começou sua jornada de 9,5 mil quilômetros no dia 2 de abril de 2008 no monte Mismi, no Peru, e espera terminar no próximo dia 9 de agosto, na costa paraense."Todo mundo me disse que era impossível, e isso me fez querer provar que eles estão errados", disse o ex-capitão do Exército britânico, que ajudou a missão da ONU no Afeganistão e aconselhou a BBC na produção de documentários sobre meio-ambiente.

A viagem tem como objetivo chamar a atenção da comunidade internacional para a Amazônia. A aventura pode ser acompanhada pelo blog Walking the Amazon, que Ed atualiza através de um latpop, e de uma conexão de internet via satélite, e pelo serviço de microblogging Twitter. Em seu último post, Ed contou como seu companheiro de viagem matou uma cobra de três metros e corpo amarelado que atacou a dupla quando eles tentavam se localizar na floresta.

Em outros posts, relatou encontros com enguias elétricas, jacarés, formigas gigantes e escorpiões, falou de horas abrindo caminho entre a vegetação cortante, contou como contraiu leishmaniose e, como não podia deixar de ser, notou a curiosidade que gerava nos vilarejos por onde passou. "Levantar todo dia e vestir roupas molhadas é difícil. O desafio, tanto mental quanto físico, é o mais cansativo. Sou muito humilde em relação a quanto tive de contar com outras pessoas e me beneficiei imensamente da generosidade das pessoas que encontrei no caminho", escreveu.

Destes encontros, o mais duradouro tem sido com o peruano Gadial Sanchez Rivera -o Cho -, que desde então se tornou parceiro inseparável de Ed na aventura. Os dois se conheceram quando o britânico já levava cinco meses caminhando - não demorou muito, disse Cho, para que se dessem conta de que a parceira iria até o fim da viagem. "Comecei a caminhar com Ed no começo porque senti uma responsabilidade de tentar ajudar esse louco em uma área muito perigosa, com traficantes e tribos hostis", afirmou.

"À medida que o tempo passava, comecei a gostar da vida simples e nos tornamos bons amigos." A pouco menos de uma semana para terminar a aventura, Ed e Cho já deixaram a área de floresta e esperam vencer percursos em estrada até chegar à capital paraense, Belém.

"Não estamos reclamando", blogou o britânico. "Tivemos bastante de floresta por ora, e as tentações da civilização são muito bem-vindas." Mas, pelo que relatou o britânico, nem assim os perigos deixaram de existir. Só que, em vez de animais selvagens e dos mistérios da mata, o risco é humano: perto do rio Tocantins, quase foram atropelados por um motoqueiro que dava a impressão de estar bêbado e conduzia sua moto no escuro e em alta velocidade.
Isso certamente tornar-se-a um livro e posteriormente um filme.

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