AMOSTRA DE DNA IDENTIFICA O IMIGRANTE POLONÊS AARON KOSMINSKI COMO O SERIAL KILLER QUE ATERRORIZOU LONDRES EM 1888
Um dos maiores mistérios da história dos crimes parece ter chegado ao fim. A identidade de "Jack, o Estripador", o serial killer que aterrorizou Londres no final do século XIX, já é conhecida. O assassino seria o imigrante de origem polonesa Aaron Kosminski, segundo matéria publicada pelo jornal Daily Mail na edição deste domingo (07/09). A solução do mistério teria sido possível graças a uma amostra de DNA encontrada no xale de uma das vítimas.
"Jack, o Estripador" foi responsável por pelo menos cinco assassinatos chocantes de prostitutas em Londres, no outono de 1888. De acordo com o jornal, o DNA encontrado na roupa da vítima Catherine Eddowes foi identificado como sendo de Kosminski.
A descoberta ocorreu, após o empresário Russell Edwards, de 48 anos, ter comprado o xale de Catherine num leilão e recrutado a ajuda de Jari Louhelainen, um renomado especialista em análise genética de provas de cenas de crime.Usando tecnologias de vanguarda, Louhelainen teria sido capaz de extrair o DNA de Kosminski, mesmo depois de 126 anos, da roupa da vítima e compará-lo com o DNA dos descendentes de Catherine e dele. A análise teria confirmado a identidade do assassino.
Durante mais de um século, as especulações sobre quem seria "Jack, o Estripador" correram soltas. Mais de cem suspeitos foram cogitados, entre eles, um dos netos da rainha Victoria, o príncipe Albert Victor, o pintor Walter Sickert e o ex-primeiro-ministro William Gladstone.
Aaron Kosminski sempre esteve entre os principais suspeitos. Acredita-se que ele trabalhasse em Whitechapel, a região da cidade onde ocorreram os assassinatos. O que se sabe ao certo é que ele tinha graves problemas psicológicos, provavelmente esquizofrenia, e sofria alucinações. Ele era descrito como misógeno.
Aaron Kosminski sempre esteve entre os principais suspeitos. Acredita-se que ele trabalhasse em Whitechapel, a região da cidade onde ocorreram os assassinatos. O que se sabe ao certo é que ele tinha graves problemas psicológicos, provavelmente esquizofrenia, e sofria alucinações. Ele era descrito como misógeno.
Apesar de a polícia nunca ter reunido provas suficientes para prender Kosminski, mesmo com a identificação de uma testemunha, ela o manteve sob vigilância 24 horas por dia até ele dar entrada num hospital psiquiátrico, onde passou o resto de sua vida.
LUSTRAÇÃO MOSTRA A POLÍCIA DESCOBRINDO O CORPO DE UMA DAS VÍTIMAS DE "JACK, O ESTRIPADOR", POSSIVELMENTE CATHERINE EDDOWES, EM LONDRES, EM SETEMBRO DE 1888 (FOTO: GETTY IMAGES)
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