domingo, janeiro 09, 2011

AMY WINEHOUSE- BRASIL



Primeiro show de Amy Winehouse no Brasil é um sucesso
Amy Winehouse pode respirar aliviada: seu primeiro show no Brasil, neste sábado em Florianópolis para 12 mil pessoas, foi um sucesso. A britânica cantou muito bem e, pelos sorrisos que distribuiu, parecia estar bem feliz. O show durou pouco mais de uma hora e teve 17 músicas, duas delas no bis. Se repetir a performance nos outros quatro shows no Brasil (dois no Rio, um em Recife e um em São Paulo), a turnê será um sucesso.

A cantora subiu ao palco por volta da 0h30, vestida de branco, assim como toda a sua banda - e com o fundo do palco tomado por uma imensa bandeira do Brasil. Abriu a apresentação com o reggae "Just Friends" e em seguida já cantou dois de seus maiores sucessos, "Back to Black" e "Tears Dry on their Own". Mais hits vieram ao longo da noite: "Love is a Losing Game", "I'm No Good", "Rehab" e, para fechar a noite, "Valerie".

A cantora subiu ao palco por volta da 0h30, vestida de branco, assim como toda a sua banda


A cantora subiu ao palco por volta da 0h30, vestida de branco, assim como toda a sua banda


* A cantora subiu ao palco por volta da 0h30, vestida de branco, assim como toda a sua banda
* Fundo do palco do show de Amy traz uma bandeira do Brasil
* Amy Winehouse tocou seus maiores hits
* 12 mil pessoas acompanharam o show em Florianópolis
* O show durou pouco mais de uma hora e teve 17 músicas
* Antes de Amy, Mayer Hawthorne e Janelle Monáe tocaram no Summer Soul Festival
* Amy cantou muito bem e, pelos sorrisos que distribuiu, parecia estar bem feliz
* Amy ainda fará quatro shows no Brasil: dois no Rio, um em Recife e um em São Paulo
* Amy abriu a apresentação com o reggae "Just Friends"
* Amy sorri para o público em Florianópolis


O sucesso não significa que não houve problemas. Mesmo cantando bem, Amy ainda precisou de uma cola para lembrar das letras e, em vários momentos, teve que pedir ajuda para sua banda para saber o que fazer. O pior momento foi quando, logo após a quinta música, ela simplesmente abandonou o palco e deixou seus músicos perdidos. Eles improvisaram uma música, e ela voltou logo em seguida.

Esses problemas, no entanto, nem chegaram perto de estragar o show. Winehouse ainda está longe de fazer uma performance impecável como, por exemplo, a de Janelle Monáe. Mas já está muito melhor do que na sua última grande turnê, em 2008. Prova que sua voz rasgada só precisa de um pouco de disciplina para brilhar.

Veja abaixo o repertório do show:

"Just Friends"
"Back to Black"
"Tears Dry on their Own"
"Boulevard of Broken Dreams"
"Outside Looking In"
"Lovers Never Say Goodbye" (sem Winehouse) "Love is Blind"
"Love is a Loosing Game"
"Some Unholy War"
"Everybody Here Wants You" (sem Winehouse) "What a Man Going to Do" (sem Winehouse) "Rehab"
"Band Intro"
"I'm no Good"
"Me and Mr Jones"

Bis

"You're Wondering Now"
"ValerieE"
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IG+G1
Oi, Floripa: this is Miss Amy Winehouse’
À 0h50 não tinha mais ninguém dentro da balada: todos estavam apertados, suando em frente ao palco para ver ela, a grande estrela da noite. “Oi, Floripa! This is Miss Amy Winehouse”, anunciou um dos backing vocals da cantora que, assim como a banda, usou um figurino claro, quase todo branco.

Com esse visual “ano novo, vida nova”, Amy elencou três hits de “Back to black” logo de cara: “Just friends”, “Back to black” e “Tears dry on their own” – essa última cantada em uníssono. Já o disco “Frank” foi totalmente ignorado.
O público vibrava quando Amy bebia água, a única bebida que ela tomouO público vibrava quando Amy bebia água, a única
bebida que ela tomou (Foto: AP)

Amy sorriu durante diversos momentos e se mostrou moleca, algo condizente com o tamanhico que tem. Parece uma criança que vive em um mundo à parte: às vezes canta para o chão, noutras fita o horizonte. Quando passou o microfone para seu backing vocal Zalon se apresentar (“Everybody here wants you” e “What’s a man going to do”), sentou-se perto da bateria e ficou balançando os pés de bailarinas no ar.

E para quem achava que sua voz jamais seria a mesma após tantos anos de abusos, Amy deu uma bela resposta. O timbre rasgado ela não perdeu, pelo contrário, aprimorou, principalmente nos momentos em que seu repertório cai mais para o blues e o jazz (“Some unholy war” e “Love is a loosing game”).

Mesmo assim é um pouco triste notar que ela precisa de uma cola para lembrar as letras (caso a nova “Boulevard of broken dreams”, em que errou a introdução) e da ajuda dos competentes vocalistas de apoio, que mais do que fazerem o coro a resgatam quando ela esquece alguma parte.

Em dois momentos Amy também saiu rapidamente do palco, o que fez sua banda improvisar uma jam session. Para alívio geral ela retornava saltitante, fazendo gargarejo com água (cena que se repetiu inúmeras vezes).

Esses erros são perdoáveis quando se depara com uma artista como Amy. Ela claramente nasceu pra cantar. Pedir palminhas, realizar coreografias, isso não é com ela. Seu instrumento é a voz e é assim que ela criou um som original que atraiu até Florianópolis de jovens a senhores de idade (do Brasil e de outros países).

Para finalizar o show de 1h10, Amy escolheu “Rehab”, “I’m no good”, “Me and Mr. Jones”, “You’re wondering now” e “Valerie”. Assim, no auge da apresentação, despediu-se e foi embora, deixando a sensação de que o show deste sábado foi um simples aquecimento do que virá por aí.

Torcida para que isso aconteça ela tem de sobra.

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